Eleições: mais de 55% dos Argentinos escolhem Milei como presidente
20 de novembro de 2023
Dos 35,4 milhões de eleitores, 23% não foram votar na mais importante eleição das últimas décadas na Argentina
Javier Gerardo Milei, 53 anos, nascido em Buenos Aires, é um economista, político, professor, escritor e deputado argentino, líder da coalizão política La Libertad Avanza, que com sua vice, Victoria Villarruel, falou para seus apoiadores na noite deste domingo (19), já como presidente eleito e disse que trabalhará já amanhã “para colocar a Argentina de pé”.
A diferença de quase 12% do ultraliberal, Milei, sobre seu adversário da situação esquerdista, Massa, surpreendeu os analistas políticos do país, ainda que não tenham ocorrido pesquisas nos últimos dias de campanha do segundo turno. Imaginavam no máximo algo como 4% a favor de Milei.
A média das últimas 15 pesquisas registradas na Argentina, divulgadas entre os dias 3 e 9/11, mostrava Milei com 51% e Massa com 49%, praticamente empatados. Veja na imagem a seguir:
O comportamento dos eleitores argentinos de maior movimentação em direção de Milei nos últimos dias antes do voto, passa pelas declarações polêmicas do eleito, pela força das redes sociais junto aos jovens e aos mais pobres, e principalmente pela incapacidade do atual governo, onde Massa é o ministro da economia, de resolver ou ao menos abrandar a crise econômica e social que assola e empobrece o país vizinho. Os argentinos não aguentavam mais a crise econômica, cuja inflação nos últimos 12 meses chegaram a incríveis 142%.
Muitos eleitores diziam que não confiavam mais em Massa, e que achavam que Milei era louco, mas que não tinham outra opção e votariam para ver se ocorreriam mudanças, com esperança de um país melhor, com mais emprego e mais renda.
Comparando com os resultados do primeiro turno, Massa cresceu de 36,7% para 44% (apenas 7% de crescimento), enquanto Milei cresceu de 30% para quase 56% (26% de acréscimo). O apoio do ex-presidente Macri e da candidata derrotada no 1° turno, Patricia Bullrich (que teve 23%) foi fundamental .
A Mentor Pesquisas deseja boa sorte ao presidente eleito e que suas decisões sejam menos midiáticas e mais responsáveis e efetivas que seus gestos de campanha. A Argentina já sofre há muitos anos por gestões ruins tanto de presidentes de partidos de esquerda, quanto de direita e merece reduzir os 40% de pobres no país, voltar a crescer o PIB e reforçar a economia da América do Sul.
Luiz Paulo Lopes – CEO Mentor Pesquisas
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